Governo brasileiro lamenta morte de Mujica: 'Grande amigo do Brasil'

O governo do Brasil lamentou hoje a morte do ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica, aos 89 anos.

O que aconteceu

Em nota oficial, o Itamaraty classificou Mujica como um "grande amigo do Brasil". Também destacou seu papel em defesa da integração da América Latina, com apoio a blocos como o Mercosul, Unasul e Celac.

Governo brasileiro ressaltou o papel de Mujica em defesa dos direitos humanos. "Sobretudo, um dos mais importantes humanistas de nossa época. Seu compromisso com a construção de uma ordem internacional mais justa, democrática e solidária constitui exemplo para todos e todas".

O Itamaraty lembrou do encontro entre o uruguaio e Lula em dezembro do ano passado. Na ocasião, o presidente condecorou Mujica com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, a mais alta condecoração oferecida pelo Brasil a cidadãos estrangeiros. Ele também se referiu a Mujica como "a pessoa mais extraordinária" entre os presidentes com quem conviveu.

Governo brasileiro expressou solidariedade ao povo uruguaio, à viúva Lucía Topolansky e aos familiares. "O legado de Pepe Mujica permanecerá, guiando todas e todos aqueles que genuinamente acreditam na integração de nossa região como caminho incontornável para o desenvolvimento e na nossa capacidade de construir um mundo melhor para as futuras gerações."

Ministros lamentam morte de Mujica

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que Mujica aliou a coragem à doçura e a luta à compaixão. "Deixa um legado de esperança, um convite a um humanismo radical. Meus sentimentos ao planeta Terra."

"Líder humilde e visionário", disse o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias. "Foi um líder que nos ensinou que política se faz com valores, e não com vaidades. Seu legado seguirá inspirando gerações."

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