Josias sobre Zambelli pedir Pix: 'Cada um é livre para fazer papel de bobo'
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Pedir dinheiro nas redes sociais não é considerado crime no Brasil, mas cada um é livre para fazer papel de bobo e idiota, avaliou o colunista Josias de Souza no UOL News, do Canal UOL.
Isso virou moda... O ex-ministro sanfoneiro de Bolsonaro [Gilson Machado] também pediu dinheiro nas redes sociais. Agora vem a Carla Zambelli que está recorrendo aos seus devotos, aos bolsonaristas, para recolher dinheiro. Ela não diz quanto precisa, mas diz que vai pagar multas milionárias. Josias de Souza, colunista do UOL
Nas redes sociais, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) fez uma publicação na qual pede dinheiro aos seguidores para bancar os custos de multas de processos em que foi condenada. A parlamentar foi condenada a 10 de prisão pelo STF (Supremo Tribunal Federal), em regime fechado, por invasão ao sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e falsidade ideológica. Ela, no entanto, segue em liberdade porque ainda pode recorrer e a prisão só é permitida com aval da Câmara dos Deputados.
Evidentemente, pedir dinheiro não é crime. Mas, como nasce um otário por minuto no Brasil, sempre vai haver alguém disposto a colocar a mão no bolso para socorrer pessoas em apuros criminais. Agora é preciso verificar se a pessoa está abusando da boa-fé alheia.
Mas quem quiser fazer papel de bobo... não há lei que proíba as pessoas de fazer papel de idiota. É triste saber que isso virou moda. Josias de Souza, colunista do UOL
Em 2023, Zambelli virou alvo de uma ação civil pública que pedia a devolução do dinheiro que ela arrecadou em uma vaquinha virtual. Na ocasião, a ação foi protocolada pelo advogado Amaury Soares Marques Junior junto à Justiça do Distrito Federal, onde ele alegava que a deputada feriu o princípio de moralidade pública.
Zambelli disse ter aberto a vaquinha para pagar condenações judiciais e indenizações. A meta da parlamentar era juntar R$ 100 mil, mas alcançou mais de R$ 117 mil.
Desembargadora: 'Chefe do PCC e Marcola não devem se encontrar em prisão'
No UOL News, a desembargadora Ivana David afirmou que os traficantes Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, considerados por autoridades como duas das principais lideranças do PCC (Primeiro Comando da Capital), não devem se encontrar em presídio.
O sistema, inclusive, impede isso porque ele só tem direito a duas horas de banho de sol e o banho de sol é isolado. Então, Marcola e Tuta não vão se encontrar, não vão conversar.
E essa inclusão é uma primeira inclusão. O juiz das execuções da Justiça Federal deve estudar com maior calma e entender se ele fica em Brasília ou vai para Catanduvas (PR), onde temos mais três presídios. Mas esse perigo não existe. Ivana David, desembargadora do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo)
Tuta foi preso na última sexta-feira (16) em Santa Cruz da La Sierra, na Bolívia, quando tentava renovar um documento falso. Ele fugiu do Brasil em 2020 após vazar a informação de que era alvo do Ministério Público. Na ocasião, a investigação apontou Tuta como o sucessor de Marcola (preso desde 1999) no PCC.
Após ser detido na Bolívia, o traficante foi levado para a penitenciária de Brasília, a mesma onde permanece o chefão da principal organização criminosa do Brasil.
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