A restauração de um grande filme sobre São Paulo
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Preservação histórica é fundamental para saber o que fomos e como chegamos até aqui como cidade. Por isso, é uma ótima notícia saber que o filme "São Paulo Sociedade Anônima", uma das grandes obras do cinema brasileiro, foi recuperado e tratado para ganhar uma versão em resolução 4K.
A informação saiu na coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.
A novíssima versão do filme de 1965, dirigido por Luis Sergio Person, terá sua pré-estreia internacional neste dia 26, quinta-feira, no Festival Il Cinema Ritrovato, em Bolonha, na Itália.
Mas a obra em alta definição chegará logo ao Brasil, com exibição prevista para o segundo semestre no programa Revisão Crítica do Cinema Brasileiro, na Cinemateca.
"São Paulo Sociedade Anônima" é um drama denso que retrata as transformações sociais e econômicas de São Paulo através do protagonista Carlos, interpretado pelo grande ator Walmor Chagas.
Visualmente, o filme em preto e branco tem muitas cenas belíssimas de ruas e lugares da capital que já era enorme e pulsante há 60 anos. Assistir cria uma certa nostalgia, considerando que a cidade está bem diferente hoje.
Leia aqui o texto completo na coluna de Mônica Bergamo.
Se há a alegria pela restauração de um belo filme, o mesmo não se pode dizer quanto à situação do Museu Memória do Bixiga, que encontra-se abandonado segundo a coluna "Andanças na Metrópole", na Folha de S. Paulo.
Idealizado em 1981 pelo despachante Armando Puglisi, o Armandinho, e outrora vibrante, o Memória do Bixiga está hoje com seu acervo desorganizado e cheio de poeira, ocupa irregularmente um imóvel centenário da União na rua dos Ingleses e não conta com uma diretoria constituída. Não há dinheiro e nem pessoal para fazê-lo funcionar.
Foi um museu montado para retratar o cotidiano e perpetuar a memória da gente humilde que fez o bairro do Bixiga (região central), que Armandinho chamava de "varridos da história".
Há duas ideias para a recuperação. Uma é transformá-lo em museu itinerante pela cidade. Outra é de tentar investir em seu reerguimento no mesmo local em que está há 44 anos.
Leia texto completo sobre o Museu Memória do Bixiga na Folha.
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Fábio Carrara, Psiquiatra, 44 anos, que foi à Parada do Orgulho LGBT+ no domingo (22), na avenida Paulista, acompanhado de seu marido e os dois filhos gêmeos de 2 anos
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Clube-empresa na Mooca?

O Juventus da Mooca, um dos clubes mais tradicionais da cidade, está a um passo de se transformar em SAF (clube-empresa) para poder sustentar seu time de futebol, após aprovação inicial de seu Conselho de Administração no último dia 17.
Mas a mudança não será simples de acontecer. Há muitos protestos de torcedores e ameaças de judicialização do processo. E ainda será necessária a confirmação da transformação em SAF através de votação dos associados do clube, em data ainda a ser definida.
Dois grupos empresariais já apresentaram propostas ao Juventus para adquirir o time de futebol assim que houver a derradeira confirmação dos associados. Esses dois grupos estudam uma fusão para chegar a uma proposta única.
Leia matéria completa no UOL.
Baile funk versus moradores
A vida não está fácil para quem mora na rua Rosalvo José da Silva, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. A via pública foi transformada em um baile funk a céu aberto conhecido como "Mandelão da Esquina Maldita", realizado todos os fins de semana e feriados.
O evento fecha completamente a via e impede a circulação de moradores e veículos, com dezenas de carros de som ligados até o amanhecer.
Moradores ouvidos pela reportagem relatam dificuldade para dormir, insegurança e problemas para sair de casa, especialmente quem precisa trabalhar cedo.
"Eu acordo todo dia 4h e, quando tem baile, não dá para dormir, porque é aquele som que sai ecoando, vai tremendo tudo. Atrapalha demais", diz um morador que pediu para não ser identificado.
Linhas de ônibus precisam fazer desvios e há também preocupação com a dificuldade de acesso a serviços de emergência durante esses eventos clandestinos.
"Tem que esperar a boa vontade deles irem embora. Se passar mal, morre em casa, porque não tem como sair e nem chega ambulância", conta uma comerciante, que pede anonimato com medo de represália.
Leia mais na Folha.
Queixas contra ônibus disparam

Houve uma disparada no número de reclamações contra o sistema de ônibus da capital. As reclamações contra os veículos urbanos, feitas via serviço 156 da prefeitura, cresceram 8,5% no ano passado. Ao todo foram 83.839 contra 77.254 em 2023.
Os dados integram o Relatório Integrado da Administração de 2024 da SPTrans, estatal que administra o transporte coletivo municipal. O documento faz uma radiografia do sistema de ônibus urbanos na cidade.
Entre as principais reclamações estão motorista que não atende sinal de parada e intervalo excessivo de linhas.
Outros protestos registrados são sobre atitude inadequada de motorista, cobrador ou fiscal, descumprimento de partida no ponto inicial ou final e direção perigosa.
As queixas cresceram mais que a própria frota da cidade de São Paulo. O número de ônibus nas ruas subiu menos de 1% entre 2023 e 2024, passando de 11.939 veículos para 12.042. Leia a matéria completa na Folha.
Polvilho até dizer chega

Às vezes, um empreendimento modesto e sem maiores pretensões cresce de uma maneira absurda, muito além do que o empreendedor poderia imaginar.
É o que vem acontecendo com a RS Biscoitos, que vem produzindo nada menos que 1,1 tonelada de biscoitos de polvilho por semana num sobrado simples na Favela Haiti, no bairro de Vila Independência, zona leste de São Paulo.
"Foi uma ideia só para eu não ficar parado, sem fazer nada. Não consigo ficar quieto", diz Ronaldo Silva Carvalho, que iniciou esse trabalho há cinco anos, no começo da pandemia de Covid-19, quando estava desempregado e forçado a ficar em isolamento social.
Ele diz que nunca tinha cozinhado antes na vida, exceto dar uma ajuda para a mãe na infância.
Ronaldo e a esposa Eliana Coutinho começaram a assar os biscoitos seguindo uma receita da família dele, do sudoeste da Bahia. Inicialmente, o casal apenas distribuía biscoitos para a vizinhança na comunidade.
O passatempo virou negócio sério. Hoje, a produção semanal de mais de uma tonelada de biscoitos, ou cerca de 8.000 pacotes, toma conta da moradia, com o uso de 25 kg de farinha. O térreo da residência é todo dedicado à produção.
Com uma rede de distribuição organizada e preço de cada pacote em torno de R$ 7, o rendimento da RS Biscoitos gira em torno de R$ 56 mil por semana e R$ 224 mil a cada mês. São números que ainda assustam Ronaldo.
"Se clientes compram, quem sou para dizer que não vale? Talvez se as pessoas soubessem a história que está por trás daquele pacote de polvilho, pagariam até mais", diz Ronaldo.
Leia a matéria sobre a fábrica caseira de biscoitos de polvilho na Folha.
Café à moda coreana

A coluna "K-Cultura", da Folha, elaborou uma lista de 20 lugares em São Paulo para tomar café e comer quitutes como se você estivesse numa das inúmeras cafeterias de Seul, na Coreia do Sul.
O roteiro lista endereços em bairros como Bom Retiro e Liberdade, e também naqueles que fogem da rota, como Perdizes e Vila Olímpia, todos comandados por pessoas da comunidade coreana de São Paulo.
Numa distribuição por bairros, os destaques são:
2020, no Bom Retiro;
Avenue Korea, na Vila Olímpia;
By Kim, em Santa Cecília;
Coffee Selfie, no Shopping Cidade São Paulo, na avenida Paulista;
HJ Cafeteria, em Pinheiros;
Jjang Coffee, na Liberdade;
Komah Bakery, na Vila Madalena;
Noul, em Perdizes.
Vale ler a coluna completa na Folha para conhecer as outras cafeterias da lista e seus endereços e saber detalhes do que é servido e do ambiente de cada estabelecimento.
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