Deputado de SC é eleito presidente do Conselho de Ética na Câmara
Ler resumo da notícia

O deputado federal Fabio Schiochet, do União Brasil de Santa Catarina, foi eleito para presidente do Conselho de Ética da Câmara. O mandato é de dois anos.
O que aconteceu
Deputado foi escolhido de forma unânime. Schiochet foi escolhido para comandar os trabalhos da comissão por 15 votos, de forma unânime. O Conselho de Ética é responsável por avaliar processos de quebra de conduta parlamentar. O parlamentar foi indicado pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Deputado de SC substitui outro do União. O deputado Fabio Schiochet foi eleito no Conselho e substitui Leur Lomanto Júnior, também do União Brasil, eleito pela Bahia.
Eleição da Mesa será na semana que vem. Os deputados elegerão na próxima sessão o primeiro e segundo vice-presidentes.
Conselho de Ética pode analisar casos de bolsonarista. O líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), disse que entraria com representação após atuação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) contra o STF (Supremo Tribunal Federal) nos EUA.
Talvez esse biênio foi o momento mais difícil para esse Conselho de Ética, onde tiveram diversas ações e onde esse Conselho de Ética mostrou que tinha que ser inovado. Acho que o pior momento para esse conselho, para uma presidência, é cassar o voto popular, quem chegou aqui pelas urnas. Mas nós não podemos admitir que a nossa democracia, que o nosso respeito e que essas Casas sejam atacadas por parlamentares que fazem parte desse contexto.
Fabio Schiochet (União Brasil-SC), eleito presidente do Conselho de Ética
35 casos analisados
Entre os casos mais polêmicos do mandato que se encerra hoje, o Conselho de Ética decidiu cassar Glauber Braga. Caso ainda precisa ir para o plenário. Foram 13 votos pela cassação e cinco contra. Não houve abstenções. Segundo o partido Novo, autor da representação, Braga, do PSOL-RJ, feriu o decoro ao expulsar das dependências da Câmara, aos chutes, um integrante do MBL (Movimento Brasil Livre) em abril de 2024.
Deputado Gilvan da Federal (PL-ES) foi suspenso. Ele foi punido com três meses de afastamento após chamar a ministra Gleisi Hoffmann de "prostituta do caramba". A agressão ocorreu durante sessão da Comissão de Segurança, que precisou ser interrompida pela troca de xingamentos entre deputados.
Caso sobre preso por suspeita de mandar matar Marielle. O deputado Chiquinho Brazão também teve seu caso analisado pelo colegiado. O parecer era favorável à cassação do suspeito de ser um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco, mas ele acabou perdendo o mandato por faltas, antes que o processo fosse levado a plenário.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.