Aiatolá reaparece e fala em 'tapa na cara' dos EUA

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Depois de dias de especulação sobre seu paradeiro, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, reapareceu hoje e disse, em mensagem de vídeo gravada, que o ataque americano de domingo a instalações nucleares do país não provocou "nada significativo".
Em um discurso com o objetivo de dar uma satisfação ao público interno, Khamenei disse que o Irã deu um "forte tapa na cara" dos EUA com o ataque à base americana no Qatar - embora nenhum míssil tenha atingido o alvo.
Nos EUA, o secretário de Defesa, Pete Hegseth, convocou uma entrevista coletiva para tentar convencer os americanos e o mundo de que o bombardeio de domingo ao Irã foi bem sucedido.
A iniciativa foi tomada após o vazamento anteontem de um relatório da inteligência americana dizendo que os ataques apenas atrasaram o programa nuclear do Irã "em alguns [poucos] meses".
Hegseth citou a afirmação do chefe da agência nuclear da ONU, dizendo que o programa nuclear iraniano sofreu "enormes danos". E disse que a CIA o considera "severamente" prejudicado.
"Foi um ataque histórico, e nós, como americanos, devemos celebrar", disse Hegseth.
Trump volta a falar em envio de mísseis para a Ucrânia

Trump abriu ontem a possibilidade de voltar a fornecer mísseis de defesa aérea Patriot para a Ucrânia.
Armas são "muito difíceis de obter", mas "vamos ver se podemos disponibilizar algumas delas", afirmou, em entrevista coletiva durante a reunião de cúpula da Otan, em Haia, nos Países Baixos.
O presidente americano também disse que voltaria a conversar em breve com Vladimir Putin e que o presidente russo "realmente precisa acabar com essa guerra".
Antes, Trump teve uma conversa de cerca de 50 minutos com o presidente ucraniano, a quem chamou de "muito simpático".
Zelensky descreveu a reunião como "longa e substantiva", dizendo que ela cobriu "todas as questões realmente importantes".
"Discutimos como alcançar um cessar-fogo e uma paz real", escreveu ele no X.
Para o jornal inglês Financial Times, as palavras de Trump significam uma mudança de tom do republicano em relação ao presidente ucraniano.
"Nas últimas semanas, Trump está cada vez mais frustrado com o presidente russo devido às suas exigências extremas e à recusa em aceitar um cessar-fogo."

Mark Rutte, comentário do secretário-geral da Otan em referência à comparação de Israel e Irã a duas crianças feita por Donald Trump
Putin e Jinping confirmam ausência em cúpula do Brics no Brasil
O governo russo confirmou que o presidente Vladimir Putin não participará pessoalmente da cúpula do Brics, no começo do mês, no Rio de Janeiro.
"O presidente participará por videoconferência, mas o ministro das Relações Exteriores (Sergey Lavrov) estará presente no Brasil", declarou o conselheiro diplomático do chefe de Estado russo, Yuri Ushakov.
Segundo Ushakov, a ausência de Putin se deve a "algumas dificuldades no contexto dos requisitos do TPI" - em referência ao pedido de prisão internacional contra Putin emitido pelo Tribunal Penal Internacional. Putin é acusado de crimes de guerra no conflito com a Ucrânia.
O presidente Xi Jinping também não participará da reunião, segundo o jornal South China Morning Post.
Em seu lugar, o governo chinês já confirmou a presença do primeiro-ministro, Li Qiang. Segundo o jornal, o governo chinês alegou conflito de agendas.
Para minimizar um eventual desconforto do Brasil, diplomatas também mencionaram o fato de que Jinping se encontrou duas vezes recentemente com Lula.
Reportagem da Folha de S. Paulo lembra que o Brasil contrariou a China ao não aderir à Iniciativa Cinturão e Rota e ao não conceder a isenção de vistos para chineses, em reciprocidade à medida por Pequim.
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Powell ainda ficaria no cargo até o fim de seu mandato, em maio, mas, nas palavras do jornal americano, teria um sucessor nomeado "tentando influenciar as expectativas dos investidores sobre o provável rumo das taxas de juros — como um carona que tenta dirigir".
Normalmente, o anúncio do nome do novo presidente do Fed é feito com apenas quatro ou cinco meses de antecedência.
Entre os nomes ventilados para a sucessão de Powell, estão o do ex-diretor do Fed Kevin Warsh, o do diretor do Conselho Nacional de Economia Kevin Hassett e o do secretário do Tesouro, Scott Bessent.
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