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Hamas anuncia que vai libertar refém americano após conversas com EUA

Pôster com a imagem do israelense-americano Edan Alexander; ele foi sequestrado pelo Hamas em 2023 e até hoje está sob custódia do grupo extremista Imagem: AFP

Nidal al;Mughrabi;

Jerusalém

11/05/2025 15h56

As negociações entre o Hamas e o governo dos EUA para um cessar-fogo em Gaza e para a entrada de ajuda humanitária no enclave sitiado estão em andamento, disse à Reuters neste domingo (11) uma alta autoridade palestina familiarizada com as discussões.

A mídia israelense informou que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse, em uma sessão fechada do Comitê de Relações Exteriores e Defesa, que o Hamas poderia em breve libertar Edan Alexander, um refém americano-israelense, como um gesto de boa vontade para com Trump, que visitará o Oriente Médio esta semana.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, reiterou recentemente a promessa de ajudar a levar alimentos aos palestinos em Gaza. Um mecanismo apoiado pelos EUA para levar ajuda a Gaza deve entrar em vigor em breve, afirmou o enviado de Washington a Israel na sexta-feira.

Um porta-voz do Departamento de Estado disse: "Não podemos falar sobre negociações em andamento, mas observarei as declarações recentes do Catar e do Egito de que eles continuam se engajando na busca por um acordo".

O porta-voz disse que o Hamas era o único responsável pela guerra, bem como pela retomada das hostilidades.

"O presidente Trump deixou claras as consequências que o Hamas enfrentará se continuar a manter os reféns, incluindo o americano Edan Alexander e os corpos de quatro americanos", acrescentou o porta-voz.

Os EUA já haviam mantido discussões com o grupo militante palestino para garantir a libertação de reféns norte-americanos mantidos em Gaza.

O gabinete do primeiro-ministro não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre os relatórios.

Desde 2 de março, Israel cortou todos os suprimentos para os 2,3 milhões de moradores de Gaza. Os alimentos estocados durante o cessar-fogo no início do ano praticamente acabaram. Em 18 de março, Israel efetivamente encerrou o acordo de cessar-fogo de janeiro com o Hamas e renovou a campanha militar em Gaza.

O Hamas disse que está disposto a libertar todos os reféns restantes capturados em comunidades no sul de Israel em 7 de outubro de 2023, além de concordar com um cessar-fogo permanente, caso Israel se retire completamente de Gaza.

Israel, prometendo que a guerra só poderá terminar quando o Hamas for eliminado, disse que planeja expandir a campanha militar em Gaza, que foi devastada durante a guerra.

Os ataques do Hamas em outubro de 2023 mataram 1,2 mil pessoas e outras 251 foram levadas como reféns para Gaza, segundo dados israelenses. Já a campanha de Israel matou mais de 52,8 mil palestinos, na maioria civis, conforme autoridades de saúde administradas pelo Hamas.

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