STF: veja como foi depoimento de Cid no julgamento da trama golpista

Mateus Coutinho, do UOL, em Brasília

Bolsonaro sai sem falar com imprensa enquanto advogado ataca delação de Cid

Ex-presidente vai ao banheiro apos o fim da sessão e depois sai apressado sem falar com a imprensa. Na pressa, ele chegou até a esbarrar em Augusto Heleno, que estava na sua frente. Os dois se abraçaram rapidamente. Bolsonaro saiu rápido acompanhado de seu segurança por uma área destinada para os réus saírem separados da imprensa.Seu advogado, Celao Vilardi, por sua vez, aproveitou para falar com a imprensa e atacar pontos da delação de Mauro Cid, que, segundo o defensor de Bolsonaro, não se recordou de alguns episódios durante o interrogatório e disse desconhecer os planos golpistas para matar autoridades em 2022. "Ele não sabe, o presidente não sabe [sobre os planos Copa 2022 e Punhal Verde Amarelo]. Precisa combinar quando é a denúncia em que ele vai dizer alguma coisa. Agora ele não disse isso, eu não vi confirmar"

Luccas Lucena, do UOL, em São Paulo

Interrogatório de Ramagem é encerrado

Os interrogatórios serão retomadas amanhã, às 9h, com a sessão de Almir Garnier.

Victoria Bechara, do UOL, em São Paulo

Moraes faz piada após advogado pedir que sessão comece mais tarde

Advogado de Heleno pediu que a sessão de amanhã, marcada para às 9h, comece um pouco mais tarde. Ele alegou que precisa levar o cliente para casa, voltar para a sua residência e jantar. Moraes brincou dizendo que começaria 9h02. "Doutor, vamos ver se terminamos amanhã, aí o senhor tem a quarta-feira para tomar um belo brunch, quinta um jantar, porque é dia dos namorados. Se a gente começa a atrasar, a gente não acaba", respondeu. O horário foi mantido.

Luccas Lucena, do UOL, em São Paulo

Defesas não questionam Ramagem

Com exceção da própria defesa, nenhum advogado dos outros réus questionou Ramagem.

Luccas Lucena, do UOL, em São Paulo

Primeiro dia de julgamento no turmas do STF dos acusados da trama golpista, no turmas do STF

Gabriela Biló/Folhapress
Gabriela Biló/Folhapress

Luccas Lucena, do UOL, em São Paulo

Defesas terão oportunidade de questionar Ramagem

Com o fim dos questionamentos de Moraes, Fux e Gonet, a palavra agora está com as defesas dos denunciados.

Victoria Bechara, do UOL, em São Paulo

Ramagem diz que anotações não saíram do computador dele

Deputado afirma que comentários e anotações eram privados, e que não significa que ele tenha levado o que escrevia a Bolsonaro. “A forma de concatenar as ideias é sempre em forma de diálogo. Isso não significa que eu tenha conversado com ele ou encaminhado esse documento”.

Luccas Lucena, do UOL, em São Paulo

Gonet começa a questionar Ramagem

Após Fux interrogar Ramagem, é a vez de Paulo Gonet questionar o deputado.

Victoria Bechara, do UOL, em São Paulo

Moraes encerra interrogatório e passa a palavra a Fux

Ministro Luiz Fux agora faz observações e pode questionar Ramagem. A primeira pergunta foi sobre a atuação da Abin.

Victoria Bechara, do UOL, em São Paulo

Ramagem nega ter monitorado autoridades

Moraes questionou se o réu usou a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para monitorar ministros do STF. “Nunca utilizei monitoramento algum pela Abin de qualquer autoridade”, declarou Ramagem.

Luccas Lucena, do UOL, em São Paulo

O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) é interrogado no STF

Fellipe Sampaio/STF
Fellipe Sampaio/STF

Luccas Lucena, do UOL, em São Paulo

PF induziu PGR e o STF ao erro, diz Ramagem

Ramagem afirmou que a Polícia Federal induziu a PGR e a 1ª Turma do STF ao erro. "O que vou declarar aqui eu declarei no interrogatório da Polícia Federal e eles não colocaram no relatório. Essa mensagem está no relatório: 'Em processo antecipado de fiscalização de auditoria de softwares e urna, as maiores autoridades em computação já conseguiram verificar diversas falhas e vulnerabilidades. Sistema de inicialização da urna, boletim de urna falso, chave criptográfica da urna, ordem de registro digital do voto quebrando o sigilo do voto'. Isso aqui é literal, por isso é identificar, de um vídeo de uma audiência aqui no Plenário do STF", disse ele. Segundo o parlamentar, ele avisou a delegada que era um vídeo encaminhado a Bolsonaro. "É um vídeo de mais de dez minutos, que um advogado dos peritos criminais, que fazem o teste público de segurança da urna, ele apresenta essas questões saneando as dúvidas. Não é um vídeo mostrando que quer derrubar a urna, mas mostrando que a urna está em constante evolução nesses testes de segurança."

Victoria Bechara, do UOL, em São Paulo

Ramagem admite que não há prova de fraudes nas urnas

Moraes questionou se Ramagem tinha alguma prova de fraudes nas urnas. "Olha, senhor ministro, essa é uma questão de documento, anotação privada...". O ministro insistiu, e o deputado respondeu que não.

O governo Bolsonaro estava tentando, era um pleito do governo que se passasse o voto impresso auditável. Foi uma derrota. Depois dessa derrota,não há mais nenhuma anotação privada privada, discussão pública, não há nenhum momento em que eu tenha tocado no assunto das urnas eletrônicas.

Luccas Lucena, do UOL, em São Paulo

Começa interrogatório de Alexandre Ramagem

Após o interrogatório do tenente-coronel Mauro Cid, o ministro Alexandre de Moraes deu início ao interrogatório do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

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